segunda-feira, 31 de agosto de 2015

As 9 melhores dicas de finanças pessoais

dicas de finanças pessoais
Assunto que interessa a pessoas de todas as idades, as finanças pessoais são preocupação essencial de quem deseja ter uma vida saudável e equilibrada. Se você quer atingir sucesso nesta área, saiba que não é difícil.
Basta ter força de vontade e persistência para adquirir novos hábitos financeiros e passar a ter o costume de cuidar do dinheiro de forma consciente e pensando no futuro. Confira agora as melhores dicas de finanças pessoais:

1. Tenha uma ferramenta de controle financeiro pessoal

Controlar os gastos e saber exatamente para onde seu dinheiro está indo é um passo fundamental para manter suas finanças pessoais em dia e uma das dicas de finanças pessoais mais importantes. Há diversas ferramentas disponíveis para auxiliá-lo nesta tarefa. A mais comum delas é a planilha de controle de gastos.
Um modelo em Excel pode ajudá-lo a registrar as receitas, despesas e suas respectivas categorias. Apesar de acessível, o modelo exige atualização permanente para que nenhum gasto fique de fora.
Outra ferramenta de controle financeiro pessoal é o GuiaBolso. Totalmente online e automatizado, é conectado ao Internet Banking. Por isso, suas movimentações são transferidas automaticamente para o aplicativo.

2. Use a melhor das dicas de finanças pessoais

A regra dos 50-15-35 defende que a renda deve ser dividida em metas de gastos. Você deve destinar 50% das suas receitas para os gastos essenciais, como aluguel; condomínio; contas de luz, água, gás; mensalidade da escola, plano de saúde, etc.
O equivalente a 15% da renda vai para as prioridades financeiras. Se você tem dívidas, este valor é destinado para quitá-las. Caso esteja em dia com suas obrigações guarde os 15% em uma poupança, fundo de renda fixa ou outro tipo de investimento.
Os 35% restantes serão usados para manter o seu estilo de vida: lazer, academia, cuidados pessoais, etc.

3. Renegocie as dívidas antes de guardar dinheiro

Esta deve ser sua primeira prioridade financeira. Antes de começar a poupar, é importante saber quais são suas dívidas, o valor e procurar seus credores para renegociar o pagamento. Lembre-se de fechar um acordo que você efetivamente possa cumprir.

4. Crie uma reserva de emergência

Todo mundo, em algum momento da vida, tem uma emergência financeira: um carro quebrado, um gasto grande com remédios, material escolar que não estava previsto na lista… Para lidar com estas despesas inesperadas sem ter que fazer um rombo na conta corrente conte com um fundo de emergência. Poupe um pouco todo mês até chegar à quantia equivalente de três a seis meses da sua renda mensal.

5. Aposente o cartão de crédito

Não há como negar que o cartão de crédito, muitas vezes, é uma mão na roda. No entanto, há pessoas que não sabem como lidar com o dinheiro de plástico. Resultado: perdem o controle dos gastos e estouram seu orçamento. Pelo bem das suas finanças pessoais, aposente seu cartão e adote o pagamento à vista. Além de conseguir pleitear descontos, você tem noção do dinheiro que está saindo da sua conta.

6. Pare de pegar empréstimos

Muitas pessoas estão tão acostumadas a pegar empréstimos que encaram aquele processo como parte de sua rotina financeira. Se este é o seu caso, pare agora. Empréstimos devem ser considerados como o último recurso e não como um hábito. Todas as vezes que quiser comprar um bem mais substancial ou fazer uma viagem, poupe o dinheiro para aquele fim.

7. Troque dívidas caras por outras mais baratas

Dívidas no cheque especial e cartão de crédito são as que têm os maiores juros do mercado. Se você está endividado em um destes meios é hora de agir e buscar trocar a dívida cara por uma opção mais barata, como empréstimo consignado, que é descontado diretamente do contracheque, ou por um modelo com garantia de bens. Os juros são mais em conta.

8. Poupe pelo menos 10% do salário

Com as dívidas quitadas, é hora de economizar. Poupar 10% do salário todo mês é um hábito que vai fazer a diferença no futuro.

9. Cuide da aposentadoria o quanto antes

Quanto mais cedo você se preocupar com sua aposentadoria, maior a quantia que conseguirá a juntar para este fim. Seja por meio de um plano de previdência privada ou até mesmo colocando um dinheiro na poupança, comece já.
A principal regra em relação a dicas de finanças pessoais é que dá para poupar para o futuro sem precisar se sacrificar no presente. É começar com passos de bebê e estabelecer hábitos financeiros saudáveis.

Compras online podem sair MUITO mais baratas que na loja física

Compras online podem sair MUITO mais baratas que na loja física
Fazer compras online, apesar de ainda não fazer parte da rotina de muitos brasileiros, pode ajudar muitos a economizar um pouco. Infelizmente, contudo, é incrível como continuar certas práticas por ser apenas o “costume” pode fazer com que tenhamos prejuízo. Quando vamos aos shopping centers, e possível várias pessoas pesquisando preços e adquirindo os produtos que consideram ser a melhor relação custo/benefício sem saber que, na verdade, podem estar cometendo um erro terrível. Passam horas entre uma hora e outra pesquisando, comparando preços, estudando detalhadamente as características de cada objeto, e deixam de pesquisar onde podem estar as melhores ofertas: a internet.

Compras pela internet podem sair quase 1/3 mais barato que na loja física

Esse fim de semana fui a um shopping center de Brasília e, enquanto passeava, comecei a pesquisar na internet os preços de certos produtos. E, embora eu esperasse que os descontos das compras virtuais fossem interessantes, não esperava que fossem tão abaixo do encontrado nas lojas físicas. E estou falando das mesmas empresas.
Por exemplo, encontrei, em uma loja física, uma televisão Smart LED 3D de 40” da Samsung por R$ 2.400,00. Por curiosidade, resolvi dar uma olhada no Buscapé, site cuja função é pesquisar o preço dos produtos em várias lojas virtuais. Em site confiáveis como os de Walmart, Americanas ou Fast, o preço estava bem abaixo daquele, em torno de R$ 1.700,00 – ou seja, apenas por procurar o produto na internet, um desconto de R$ 700,00, ou quase 30% de “desconto”. Mais ainda: na loja, eu poderia dividir o valor em apenas 3 vezes e, na internet, em até 10 vezes sem juros. Como minha sogra desejava comprar um refrigerador, resolvi aplicar a “tática” também a aquele produto, e a convenci a comprá-lo pela internet. Na loja física, R$ 1.100. Nas lojas virtuais, entre R$ 650 e R$ 750 –  um desconto ainda maior, na casa dos 35% – e, contando com o frete, o preço cairia para a faixa dos 30% (no caso da televisão, o frete era gratuito).
Apesar disso, a maior parte dos brasileiros não gosta de fazer compras pela internet. Embora tenha crescido fortemente (cerca de 250%!) nos últimos anos, o setor de comércio eletrônico ainda tem pouca participação dos brasileiros. Relatório elaborado pela Mintel mostra que  67% dos consumidores brasileiros não compraram nenhum produto via internet nos últimos 12 meses e que 9% adquiriram somente um item neste período. E isso é muito pouco! 
Por que os preços dos produtos são mais baratos pela internet? Tudo está relacionado à questão dos custos. Uma loja em um shopping center tem que pagar um aluguel absurdo. Tem que manter vários funcionários, que muitas vezes passam vários dias sem vender quase nada, no meio da semana. Na internet, por sua vez, a empresa pode ganhar dinheiro sem muito trabalho e sem manter nada dessa estrutura. Embora haja custos significativos, manter um site funcional é muito mais barato que manter estabelecimentos físicos espalhados pelo país.
Portanto, fique de olho! Quando estiver atrás de um produto, vale muito a pena procurar antes o preço na internet, até para ter uma base de comparação com a loja, e bons argumentos para tentar barganhar com o vendedor.

Certos cuidados podem ajudar a evitar prejuízos na hora das compras pela internet

Um dos principais motivos pelos quais os brasileiros ainda temem comprar pela internet é o risco de sofrer prejuízos com fraudes. Mas esse temor pode ser contornado com algumas medidas simples. O Procon de São Paulo, por exemplo, divulga periodicamente uma lista com sites não recomendados para compras na internet.
Mas é possível evitar prejuízos seguindo algumas dicas úteis:

1 – Pesquisa nunca é demais

Prefira utilizar sites de empresas online mais conhecidas, como Submarino, Walmart ou Lojas Americanas. Isso não é garantia de que você não terá problemas, claro. Assim como em lojas físicas, você poderá enfrentar problemas mesmo nos melhores sites de compraonline. Mas ao comprar de grandes redes, já tradicionais no ramo, eliminam-se alguns riscos.
Caso você realmente deseja adquirir o objeto de seus desejos em um site menor, mas aparentemente confiável – mas do qual você nunca ouviu falar – não custa nada dar uma pesquisada nos sites de busca para ver se o fornecedor realmente é tudo aquilo que promete. Sites como Reclame Aqui e Proteste reúnem informações valiosas sobre diversas empresas e é possível verificar se existe um número elevado de reclamações contra o site que você encontrou.
Nessa hora, vale ouvir a experiência de amigos e parentes também.

2 – Verifique se as empresas online existem no mundo físico

Verifique se a loja tem endereço, telefone fixo ou filial física. Observe informações como razão social e CNPJ, e vale à pena confirmar os dados no site www.receita.fazenda.gov.br. Se a situação estiver “baixada”, “cancelada” ou “inativa”, desista da compra.

3 – Cuidado com as formas de pagamento disponibilizadas nas compras online

Prefira empresas que aceitem plataformas de pagamento garantido via Internet (ex. Bcash www.bcash.com.br) e procure não fazer pagamentos em boletos ou depósitos bancários.

 4 – Verifique os sinais de segurança do site

Verifique se a loja online possui conexão de segurança nas páginas em que são informados dados pessoais do cliente (nome, endereço, documentos, número do cartão de crédito).  Normalmente, essas páginas são iniciadas por “https://“ e aparece, em uma das extremidades da página, a imagem de um cadeado ativado. Clique no cadeado e observe se a informação do certificado corresponde ao endereço na barra de navegação do computador.

5 – Quando a esmola é alta…

Desconfie de ofertas milagrosas e ganhos fora do comum. Pode ser que a empresa online esteja vendendo produtos obtidos ilegalmente ou que ela esteja sonegando impostos. Também pode ser que o site seja, na verdade, uma isca de estelionatários que desejam enganar incautos que se julgam espertos ao comprar produtos muito mais baratos que nos sites mais tradicionais.

sábado, 29 de agosto de 2015

Estou desempregado. O banco pode tomar meu único bem?

Homem preocupado

Cada espécie de dívida tem um risco específico em caso de falta de capacidade de pagamento. Por exemplo, um financiamento de automóvel ou imóvel geralmente tem como garantia o próprio bem financiado.

Já no caso de um empréstimo pessoal, não há garantia do bem, mas simplesmente a cobrança do valor.
Se o bem estiver dado como garantia ao banco no financiamento, ele pode ser tomado pela instituição financeira por conta do processo de cobrança iniciado a partir da inadimplência. O desemprego, por si só, não tem o poder de impedir o credor de receber o que lhe é devido.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Até onde o banco pode ir para cobrar uma dívida?

Mulher olha conta

A renda da família não pode servir como garantia para o pagamento de dívidas. Portanto, sua renda está protegida por lei.

O banco pode ingressar com uma ação judicial para receber o valor devido, mas dificilmente irá optar por essa alternativa por conta dos custos elevados que teria para ingressar com esse processo na Justiça.
Você tem duas alternativas: insistir na negociação extrajudicial -ou entrar com um processo contra a instituição financeira, apresentando o valor que considera devido, retirados os juros abusivos. No segundo caso, é necessário que um advogado analise o seu caso.
A Justiça entende que os juros cobrados pelos bancos por dívidas devem ser equivalentes à taxa média praticada pelas instituições financeiras durante o período no qual o débito deixou de ser pago. Essa taxa é divulgada pelo Banco Central e costuma ser menor do que as praticadas no mercado.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Aplicativos ajudam a organizar finanças pessoais - veja lista

Ser desorganizado pode ter consequências piores do que não achar aquele papel importante na casa bagunçada. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostrou que a falta de controle e planejamento das finanças é a principal razão apontada pelos inadimplentes para terem ficado com o nome sujo.

Em versões pagas ou gratuitas para Android e iOS, eles permitem a separação de gastos por categorias (casa, compras, transporte, lazer etc), a visualização deles em gráficos (o que permite observar os mais pesados no orçamento).

Segundo os especialistas, essa organização pode ajudar a perceber excessos que poderiam ser cortados. “A pessoa pode dizer: ‘agora eu sei que estou gastando isso na padaria, isso no supermercado, isso com filhos, e tenho que traçar uma meta de quanto vou reduzir em cada item gasto’”, diz o educador financeiro Reinaldo Domingos.
Saber para onde vai o dinheiro é apenas o primeiro passo. De acordo com Domingos, isso não basta para que alguém mude hábitos de consumo e gaste menos. “Quando a gente fala de educação financeira, não se trata de uma ferramenta, mas de comportamento, hábitos”, explica.
Para o educador, os aplicativos podem ser instrumentos interessantes, mas devem ser usados somente por um período. “Aproximadamente 30 dias para quem tem salário fixo, e 90 dias para quem tem salários variáveis”, recomenda. "Não se pode ficar fazendo diagnósticos em todos os momentos da vida porque vira rotina, você fica no automático. As pessoas não traçam planos a médio e longo prazo e acham que fazer cálculos vai resolver o problema delas”, diz.
“Sempre ajuda ter uma forma de fazer um diagnóstico das suas despesas”, afirma o consultor financeiro Miguel Daoud. Ele ressalta, no entanto, que “a decisão de compra está ligada ao comportamento mais emocional do que planejado ou organizado”. “Uma pessoa que tem descontrole de gastos precisa procurar um psicólogo para entender esse comportamento diante da sua realidade”, diz.
Veja abaixo uma lista de aplicativos para organizar finanças pessoais:
Disponíveis para iOS
Aplicativo Moni organiza gastos em lista (Foto: Reprodução)Aplicativo Moni organiza gastos em lista
(Foto: Reprodução)
Moni
É possível adicionar ganhos e gastos e monitorar o saldo final em uma lista. Um dos recursos permite personalizar uma escala de cor para que a tabela entre em “alerta vermelho” quando as contas atingirem um saldo que o usuário considere preocupante. Não há recursos visuais como gráficos nem a possibilidade de categorizar os gastos por tipo. No entanto, o aplicativo permite escrever observações sobre cada gasto para que o motivo da saída não seja esquecido dias mais tarde.

Toshl Finanças permite planejar orçamento por períodos (Foto: Reprodução)Toshl Finanças permite planejar orçamento por
períodos (Foto: Reprodução)
Toshl Finanças
O primeiro passo é fazer um planejamento escolhendo um valor e um período. Em seguida, conforme os gastos cadastrados diariamente, o aplicativo mostra quanto ainda se pode gastar até que termine o período programado para que se atinja a meta. Por exemplo: o usuário cadastra o valor de seu salário e faz o planejamento para um mês. Então, acompanha as saídas e assim pode verificar se a meta está sendo cumprida. É possível adicionar um lembrete para inserir despesas, podendo escolher o melhor horário para receber os alertas. Também há o recurso de criar "tags" (como etiquetas) para dividir os gastos por categorias.

Finance organiza despesas em gráfico (Foto: Reprodução)Finance organiza despesas em gráfico
(Foto: Reprodução)
Finance
O aplicativo organiza as despesas em categorias e as dispõe um gráfico que permite observar qual delas consome mais dinheiro do orçamento. Lançando também as receitas, é possível monitorar o saldo final das contas. Outro recurso do aplicativo é o cadastro de despesas futuras, como compras parceladas, para que se possa verificar a previsão de contas a pagar. Quando o pagamento delas é feito, é preciso registrar no aplicativo para que a baixa entre na conta do saldo final e do gráfico de gastos.

Checkbook lista dados e calcula saldo final (Foto: Reprodução)Checkbook lista dados e calcula saldo final
(Foto: Reprodução)
Checkbook
O usuário cadastra seus gastos em categorias e as informações são transformadas em gráficos que mostram quais despesas consomem mais o orçamento. Também é possível registrar transferências bancárias e inclui-las na conta final. Se o usuário costuma utilizar cheques, é possível adicionar os números a cada registro de despesa.



 


Just Money mostra a diferença entre ganhos e gastos (Foto: Reprodução)Just Money mostra a diferença entre ganhos e
gastos (Foto: Reprodução)
Just Money
Os gastos são cadastrados de acordo com categorias. É possível acompanhar a diferença entre o que sai e o que entra em um gráfico, além de comparar em outro a proporção de despesas entre cada categoria. As estatísticas podem ser visualizadas tanto na opção mensal quanto anual. 

 


Disponíveis para Android
Controle de Despesas separa gastos em categorias e subcategorias (Foto: Reprodução)Controle de Despesas separa gastos em
categorias e subcategorias (Foto: Reprodução)
Controle de Despesas
O aplicativo permite que o usuário cadastre seus ganhos e gastos em categorias e subcategorias e controle em uma lista que mostra o saldo final. Também é possível gerar gráficos que separam as despesas por tipos de gastos, para serem visualizadas na tela do celular ou salvas como arquivo de Excel. A versão gratuita, no entanto, limita a quantidade de gráficos gerados por mês.


 

Mobilis também divide gastos em gráfico (Foto: Reprodução)Mobills também divide gastos em gráfico
(Foto: Reprodução)
Mobills
Para utilizar o aplicativo, o usuário deve fazer um cadastro. É possível colocar nele um orçamento mensal e receber um alerta quando 80% desse valor já tiver sido gasto. O aplicativo divide os gastos em um gráfico de acordo com o tipo de despesa, além de alertar sobre contas pendentes e mostrar o saldo final do mês. Também permite visualizar o status atual do orçamento planejado.


 

No Minhas Finanças, movimentações são em um calendário (Foto: Reprodução)No Minhas Finanças, movimentações são em um
calendário (Foto: Reprodução)
Minhas Finanças
Os gastos e ganhos são cadastrados de acordo com a categoria e registrados em um calendário. Então, o usuário pode ver as despesas mensais em um gráfico dividido por tipo, além de uma comparação entre entradas e saídas. Há a opção de ser notificado com antecedência sobre gastos próximos do vencimento. O usuário também pode cadastrar compras que foram parceladas, e o aplicativo divide o valor. 

 

O app Minhas Economias soma despesas e disponibiliza saldo final (Foto: Reprodução)O app Minhas Economias soma despesas e
disponibiliza saldo final (Foto: Reprodução)
Minhas Economias
O aplicativo exige que o usuário se cadastre para começar a utilizá-lo. Após cadastrar suas receitas e despesas, o usuário pode visualizar os dados em gráficos que dividem os gastos entre as categorias escolhidas. Há também a opção de ver apenas a relação entre entrada e saída. O saldo final também é exibido abaixo da soma total de itens pagos até o momento.


 

Gastos Diários permite programar gastos fixos (Foto: Reprodução)Gastos Diários permite programar gastos fixos
(Foto: Reprodução)
Gastos Diários
O usuário registra ganhos e despesas em categorias e acompanha o saldo final. Um dos recursos do aplicativo é a possibilidade de programar gastos fixos. As despesas registradas são somadas e o aplicativo calcula o saldo final. Também há uma versão paga, que permite criar gráficos, exportar os dados em arquivos de Excel, entre outros recursos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Você conhece os gastos extras que envolvem a compra de um imóvel?

A aquisição da casa própria é o sonho de muitos dos brasileiros. No entanto, o consumidor deve preparar o bolso para despesas que vão além do valor da entrada do bem e das parcelas do financiamento imobiliário.
De acordo com o presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, Marco Aurélio Luz, o consumidor precisa ter muito cuidado ao fechar um negócio, pois toda compra desse tipo tem gastos extras.
"Taxas, impostos e custos com mudança e reforma da propriedade. Um bom planejamento financeiro antes de realizar o sonho da casa própria vai evitar aborrecimentos futuros", diz.
Confira nove despesas complementares, listadas pela Associação, que estão inseridas no processo da aquisição da moradia:

1- ITBI

O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis é cobrado pela prefeitura quando há transferência de propriedade, seja casa ou apartamento. O valor do tributo varia dependendo do município em que o imóvel está localizado. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a taxa é de 3%. 
Aqueles que vão comprar a primeira moradia residencial pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação) têm direito ao desconto de 50% referente ao imposto, conforme determina o artigo 290 da lei 6.015/73.
Já quem não pode arcar com o tributo à vista tem a possibilidade de incluir esse gasto no valor do empréstimo com o agente financeiro.

2- Escritura

O documento é essencial para dar validade jurídica à cessão de bens de imóveis. Nele há informações sobre a propriedade e as partes envolvidas no negócio.
A taxa é cobrada de acordo com o cartório Tabelionato de Notas de cada Estado e o preço do bem. No entanto, o pagamento do tributo deve ser feito apenas para quem pagar a moradia à vista.
Na hipótese do consumidor optar pelo financiamento bancário, o contrato com o banco vale como escritura temporária.

3- Registro do imóvel

Após fazer a escritura, é necessário registrá-la no Cartório de Registro de Imóveis para que comprove por lei quem é o dono do bem. Esse procedimento é essencial, pois, ao individualizar a matrícula da propriedade, será possível ter um histórico de todas as ocorrências relativas ao imóvel e seus proprietários.
O valor do documento varia de acordo com cada Estado e o preço do imóvel. Em média, é cobrado 1% do valor da casa ou apartamento.
Vale frisar ainda que quem adquire a primeira moradia pelo SFH tem o direito de pagar apenas 50% do registro e também tem a opção de incluir o custo nas parcelas do empréstimo bancário.

4- Seguros

Todo financiamento feito dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) deve incluir o pagamento de dois seguros, um para MIP (Morte e Invalidez Permanente) e o outro para DFI (Danos Físicos do Imóvel). Ambos são pagos simultaneamente às parcelas do financiamento.
No geral, o custo dos seguros na prestação do imóvel é de 3% a 5%. O consumidor pode economizar no desembolso das apólices ao comparar os seus valores com diferentes instituições bancárias.
Nessa etapa também é aconselhável pedir para a instituição financeira a planilha de cálculo do CET (Custo Efetivo Total), que vai mostrar todos os encargos e despesas do empréstimo.

5- Taxa de avaliação do imóvel

A tarifa é cobrada pelo banco para fazer a vistoria da propriedade antes de conceder o crédito. O seu valor é fixado pela instituição financeira.
Em maio, a Caixa Econômica Federal aumentou a taxa de R$ 800 para R$ 2.200. Em média, o preço a ser desembolsado pelo comprador é de R$ 2.500.

6- Sati e Corretagem

No momento da compra do imóvel é comum a cobrança das taxas Sati, pela qual é cobrado o percentual de 0,88% sobre o preço do bem para o serviço de assistência técnica e jurídica; e Corretagem, que é o honorário recebido pelo corretor de imóveis, que varia de 6% a 8%, conforme determina o Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis).
Os recolhimentos são considerados ilegais pela Justiça, mas para fechar o contrato o consumidor tem que se submeter ao pagamento. No entanto, após desembolsar a quantia, o cliente pode procurar o auxílio jurídico para entrar com ação pedindo a restituição dos valores com as devidas correções e em dobro.
É importante frisar que o corretor de imóveis tem todo o direito de receber a comissão quando é concluído o negócio, mas a responsabilidade da sua remuneração cabe à construtora.

7- Mudança

Pechinchar e planejar são as palavras-chave para transportar os pertences à nova moradia. O preço da mudança é cobrado conforme a distância, a quantidade de objetos a serem levados e a transportadora. Nessa etapa também é válido transportar alguns objetos por conta própria para economizar nos custos.

8- Reforma da propriedade e compra de móveis

O imóvel pode ser novo ou usado, mas sempre vai precisar de pequenos reparos ou de mobiliário. Para não encarecer seu custo, é importante fazer uma boa pesquisa. A procura em lojas especializadas ou pela internet pode ajudar nessa etapa.

9- Outros gastos

O futuro mutuário deve arcar também com o pagamento das certidões emitidas pelo cartório, como a de ônus reais do empreendimento, e custear o serviço do despachante. 

Poupança supera inflação após 7 meses, mas é 2º pior investimento de 2015

Depois de sete meses rendendo menos que a inflação, a poupança conseguiu reverter a situação em julho e ter um ganho real, ou seja, um ganho que supera a alta de preços. Esse ganho real foi de 0,11%, segundo cálculos da consultoria Economatica. 
Segundo a consultoria Economatcia, o rendimento mensal da poupança (descontando a inflação do período) teve alta de 0,11% em julho, após ter apresentado resultados negativo desde dezembro de 2014.
Porém, no acumulado do ano até agora, de janeiro a julho, a poupança foi o segundo pior investimento entre os registrados pela Economatica. Confira:
  • Dólar Ptax Venda: 19,61%
  • Ouro: 10,32%
  • Euro real: 8,57%
  • CDI: 0,32%
  • Poupança: -2,15%
  • Ibovespa: -4,79%
Os números se referem ao rendimento real da aplicação (quando já foi descontada a inflação).
Isso quer dizer que quem guardou suas economias na poupança ao longo deste ano viu seu poder de compra cair, ao invés de aumentar.
Isso acontece por causa da inflação alta: enquanto a poupança tem rendido 6% ao ano (mais Taxa Referencial), a inflação em 12 meses acumulou alta de 9,56% em julho.
O cálculo do rendimento negativo foi feito pela consultoria Economatica, com o alerta de que não basta subtrair as porcentagens para chegar ao resultado final.

Saldo da poupança foi negativo em R$ 38,5 bi

Pelo sétimo mês consecutivo, os saques da poupança superaram os depósitos em julho, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (6).
A diferença foi de R$ 2,453 bilhões, a maior para um mês de julho desde o início da série histórica do BC, em 1995.
No acumulado do ano, de janeiro a julho, os saques da poupança estão superando os depósitos em R$ 40,995 bilhões.
As pessoas estão tirando dinheiro da caderneta de poupança, principalmente por causa do aumento do desemprego e alta do endividamento, que acabam consumindo as economias da população.
Além disso, com a taxa de juros mais alta, outros investimentos ficam mais atrativos que a poupança.

Qual seria o melhor investimento de renda fixa hoje?

Infelizmente, é muito difícil recomendar atualmente a melhor alternativa de investimento em renda fixa, pois estamos diante de diversas incertezas quanto ao futuro da economia doméstica e internacional.

De todo modo, o investimento mais indicado sempre dependerá de alguns fatores intrínsecos, tais como objetivos do investidor, horizonte de investimento e perfil de risco.
Em nosso país, temos privilegiado e indicado investimentos de curto prazo e do segmento de renda fixa, devido aos fatores de incerteza e em função da deterioração de alguns fundamentos macroeconômicos.
Dentro dessa perspectiva, podemos elencar alguns investimentos de renda fixa como Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e títulos do Tesouro Direto, como você mesmo citou. Esses investimentos possuem baixo risco e remuneração superior à radicional caderneta de poupança.
O Tesouro Direto é o programa de venda de títulos públicos online a pessoas físicas e foi desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a BM&FBovespa.
Para o Governo Federal é uma forma de obter recursos para financiamento da dívida pública. Para o investidor é uma forma de emprestar dinheiro ao governo em troca de uma boa remuneração. O programa oferece títulos de curto, médio e longo prazo.
Para ser um investidor, existem algumas regras. O investidor precisa apresentar o número de CPF e se cadastrar em uma instituição bancária ou em uma corretora de valores que esteja devidamente habilitada pela Secretaria do Tesouro Nacional.
O próximo passo será receber uma senha de acesso para fazer suas operações pela internet. A Secretaria do Tesouro disponibiliza em seu site o nome das instituições habilitadas para a transação.
Todos os títulos negociados no Tesouro Direto possuem um prazo de vencimento. Antes do vencimento, o investidor pode realizar o resgate do recurso, porém precisa estar ciente de que o valor pode ser maior ou menor do que o contratado na data de investimento. Para receber a taxa combinada, o investidor deve ficar com o título até o final do prazo.
Os dois títulos do Tesouro Direto que recomendamos para você são:
LFT / Tesouro Selic - Título com rentabilidade diária vinculada à taxa Selic. Nesse caso, o investidor não sabe exatamente qual será sua rentabilidade no final do período. Ele é indicado nos casos em que a expectativa é de que a taxa de juros suba ou permaneça num patamar elevado. Além disso, é o papel mais conservador do Tesouro Direto, sendo apropriado para aqueles que possuem perfil conservador ou são iniciantes no Tesouro Direto.
NTN-B / Tesouro IPCA - Título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação “oficial” do país), acrescida de juros. Esse tipo de título é indicado em momentos nos quais existe a expectativa de que a inflação aumente, garantindo rentabilidade real acima da inflação.

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Faturamento do comércio eletrônico sobe 16% no Brasil

comércio eletrônico brasileiro teve faturamento de 18,6 bilhões de reais no primeiro semestre de 2015, crescimento nominal de 16 por cento frente ao mesmo período de 2014, informou nesta quarta-feira a empresa de pesquisa de mercado E-bit.
A projeção é de que o faturamento deste ano some 41,2 bilhões de reais, crescimento de 15 por cento ante o ano passado. A previsão foi revisada para baixo, já que no começo do ano a consultoria projetava aumento de 20 por cento.

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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Um infográfico para entender os efeitos da crise nas Pequenas e Médias Empresas

Onde investir para ganhar muito mais que na poupança?

A poupança dificilmente pode ser considerada um bom investimento em 2015, ainda mais quando se leva em conta a expectativa de que a inflação nesse ano supere os 9%. Onde se deve investir, então?
Thiago Luis de Souza, sócio da Monte Bravo Investimentos, listou investimentos que rendem mais que a poupança para quem tem pouco dinheiro para poupar ou para quem tem mais recursos disponíveis.

Pouco dinheiro para investir

1) Tesouro Direto
Para quem tem pouco dinheiro, uma das alternativas recomendadas pelo especialista é o Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal. O programa, conforme aponta Thiago, é, em tese, o mais seguro do país, uma vez que é garantido pelo governo federal, o melhor credor que existe aqui.
Além disso, é possível aplicar com diferentes estratégias no programa. "Dá para aplicar em títulos com rentabilidade atrelada à Selic, em títulos prefixados ou em títulos com rentabilidade atrelada à inflação", relata.
Outra vantagem do investimento apontada pelo especialista é que, além de sua alta rentabilidade, ele permite valores de acesso muito baixos, a partir de R$ 30.
Ao investir no Tesouro Direto, o investidor precisa manter atenção no prazo do título que comprar. Apesar de ter liquidez diária, o investidor que sair antes do vencimento de um título está sujeito ao preço do mercado, o que pode acarretar, eventualmente, em prejuízo. 
2) Fundos DI
Outra opção listada por Thiago são os fundos DI. Esses fundos têm seu desempenho atrelado ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e, por isso, se beneficiam diretamente do patamar mais elevado de juros. Além disso, esses fundos também costumam ter um valor de entrada acessível.
Nesse caso, como todos os fundos DI terão rentabilidade extremamente semelhante, o investidor precisa ficar atento às taxas cobradas por esses fundos. A maioria dos planejadores financeiros sugere a aplicação apenas em fundos com uma taxa de administração de 1% ou menos.

Um pouco mais de dinheiro para investir

CDB
Uma opção intermediária de investimento que é tão segura quando a poupança é a aplicação em CDB (Certificado de Depósito Bancário). "Existem CDB com rentabilidade acima de 100% do CDI e com liquidez. Para quem tiver mais tempo, é possível aplicar sem liquidez em títulos bancários e ter rentabilidade bem mais alta", relata o especialista.
Os CDB contam com a mesma proteção que a poupança, que é a do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para aplicações de até R$ 250 mil por investidor por instituição financeira em caso de falência. Assim, eles podem ser uma das alternativas de diversificação para quem quer ter uma rentabilidade mais interessante na carteira.
Existem vários CDB com um preço relativamente acessível que combinam liquidez diária e uma rentabilidade interessante. No entanto, para ter uma rentabilidade mais forte, provavelmente será necessário abrir mão da liquidez ou, então, ter disponível uma quantia maior de dinheiro para aplicar.

Muito dinheiro para investir

Debêntures incentivadas
Uma opção para quem tem um valor maior de entrada são as debêntures incentivadas, segundo o sócio da Monte Bravo Investimentos. Esse investimento é isento de Imposto de Renda e, geralmente, tem sua rentabilidade atrelada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Nesse caso, mais uma vez, é importante que o investidor saiba seu horizonte de investimento.
As debêntures são títulos privados de dívida de empresas. Por isso, acabam tendo um risco maior e exigem do investidor pesquisa e estudo mais aprofundados antes de fazer a aplicação.
Além disso, elas não contam com a garantia do FGC; por isso, é recomendado que o investidor aplique um percentual pequeno da carteira neste tipo de título.

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