sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Entenda a previdência privada.



A previdência privada é uma aposentadoria que não está ligada ao sistema do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela é complementar à previdência pública. Todo setor de previdência privada é fiscalizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo federal.

Qual a diferença em relação à Previdência Social?

Nos planos de previdência privada, é possível escolher o valor da contribuição e a periodicidade em que ela será feita. Uma pessoa pode contribuir com R$ 100 uma vez por ano, por exemplo. É claro que o valor que receberá quando começar a fazer uso dessa previdência será proporcional ao que contribuiu.

Além disso, o valor investido em um plano de previdência privada pode ser resgatado pela pessoa se ela desistir do plano.
No momento em que é escolhido um plano, é importante estar atento à forma de cobrança de impostos. Independentemente do plano, existe a opção por duas formas de tributação.

Uma delas é a tabela regressiva, que favorece o resgate do dinheiro de uma só vez.

A outra forma é a tabela de impostos progressiva, mais vantajosa para aquelas pessoas que querem receber a quantia investida em forma de parcelas mensais e não resgatar o dinheiro todo numa só parcela.

A simulação a seguir, feita pela Brasilprev, ajuda a entender: uma pessoa de 22 anos que vá se aposentar aos 52 anos, ou seja, 30 anos depois, e faz um investimento único de R$ 30 mil.

Caso retire o dinheiro com um saque único aos 52 anos:
Valor bruto: R$ 285.632,61
Valor líquido com tributação progressiva: R$ 219.749,94
Valor líquido com tributação regressiva: R$ 258.953,95

Caso faça a opção por renda temporária de 20 anos:
Valor bruto: R$ 1.266,86 por mês
Valor líquido com progressiva: R$ 1.266,86
Valor líquido com regressiva: R$ 1.152,62

Contrato

O regime tributário usado deve estar no contrato. Além disso, antes da assinatura do documento, a entidade que oferece o plano deve informar o cliente sobre essas opções.

Quais são os tipos de previdência privada que existem?

Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) - É recomendado para pessoas com renda mais alta, pois o valor pago ao plano pode ser abatido no Imposto de Renda (desde que esse valor represente até 12% de sua renda bruta anual). Porém, quando o dinheiro é sacado, o imposto pago é referente ao total que havia no fundo. Por exemplo, se esse valor for de R$ 500 mil, o imposto será cobrado sobre ele.

Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) - Sua diferença para o PGBL é que ele não pode ser abatido no Imposto de Renda. Porém, quando o dinheiro é sacado, o imposto cobrado é referente ao que o dinheiro investido rendeu.

Por exemplo, se a quantia que há é de R$ 500 mil, mas o rendimento que houve ao longo do plano foi de R$ 200 mil, o imposto cobrado será referente a este último valor. Esse plano é indicado para pessoas que têm renda menor e que, por isso, declaram imposto nos formulários simplificados ou nem declaram imposto.

Nos planos de previdência privada, é possível escolher se a renda recebida será por um determinado período ou se ela será vitalícia. Quem faz o plano também pode determinar que os filhos e a mulher continuem recebendo a renda se ele morrer.

Quando uma pessoa inicia um PGBL ou VGBL pode atrelar a seu plano um pecúlio por morte ou invalidez. Essas opções funcionam como um seguro. No primeiro caso, quando a pessoa que paga morre, o dinheiro acumulado é dado à família. No segundo caso, se a pessoa que paga perde suas condições de trabalho, o dinheiro é entregue a ela mesma.

Como encontrar as entidades que oferecem planos de previdência privada?

No site da Susep, é possível encontrar todas as entidades credenciadas a realizar planos de previdência privada. Na página, também há como simular quanto será o benefício recebido de acordo com entidade e plano de previdência escolhidos. As informações estão separadas em VGBL e PGBL.

Quais são os requisitos necessários para iniciar um plano de previdência privada?

Não há idade mínima nem necessidade de comprovação de renda. Qualquer um pode iniciar um plano. Por exemplo, um bebê pode ter uma previdência privada iniciada pelos pais. Antes de começar, é importante saber que esse é um investimento de longo prazo.

Taxas cobradas

As empresas de previdência complementar costumam cobrar três tipos de taxas dos participantes: carregamento (sobre cada contribuição), gestão (anual) e saída (no momento do resgate).

Hoje, o mercado trabalha com taxas de carregamento sobre o valor de cada contribuição (aporte). Portanto, dependendo da instituição, um cliente que aplique mensalmente R$ 1.000 na previdência complementar acumulará no final de um ano (sem considerar os rendimentos dos fundos) entre R$ 12 mil (taxa de 0%) e R$ 11.400 (taxa de 5%, média do mercado).

Também incide sobre a reserva acumulada a taxa de gestão. Ela varia no mercado nacional de 0,5% a 4% ao ano e incide sobre o patrimônio acumulado no fundo. Um custo que não pode deixar de ser considerado na hora da escolha do produto.
As taxas de saída são de 0,38% em relação ao valor acumulado. Algumas empresas optam por não cobrar a taxa de saída sobre o resgate das aplicações.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Como poupar dinheiro em 5 passos

como poupar dinheiro

É muito difícil encontrar alguém que não queira poupar dinheiro. Entretanto, a distância entre querer e conseguir costuma ser muito grande. O curioso é que, em boa parte dos casos, isso acontece por um único motivo: começamos o mês prometendo que, dessa vez, vamos conseguir guardar dinheiro, mas quando ele chega ao fim, não sobrou nada na conta.
A boa notícia é que reverter essa situação pode ser mais fácil do que você imagina. Para isso, a primeira pergunta que você deve responder é se você está endividado. 
Se você não estiver endividado, siga em frente e confira cinco dicas para poupar dinheiro já a partir do mês que vem:

1. Como poupar dinheiro – Não espere até o fim do mês

Se você já percebeu que nunca sobra dinheiro no fim do mês, que tal começar a guardar dinheiro logo quando o salário cai? Uma boa dica é criar uma poupança programada para este dia. Assim, você nem vai começar a contar com esse dinheiro para o dia-a-dia.

2. Como poupar dinheiro – Organize seu orçamento

Você deve saber quanto ganha, mas e quanto gasta? É impossível controlar o orçamento sem saber exatamente para onde seu dinheiro está indo. Para ajudar a organizar seu orçamento, a dica é contar com uma das ferramentas de organização financeira disponíveis no mercado.
Quem gosta de números e guarda todas as notinhas do cartão para somar no fim do mês pode contar com uma planilha de controle de gastos. Agora para quem se arrepia só de pensar em preencher uma planilha, uma opção é usar o GuiaBolso, que puxa todas as suas movimentações bancárias automaticamente em menos de dois minutos.

3. Como poupar dinheiro – Crie metas para seus gastos

Você já conhece a regra dos 50-15-35? Ela prevê a criação de metas para todas as suas despesas, dividindo-as em três categorias:
– 50% para gastos essenciais: todos aqueles necessários para você se manter no seu dia-a-dia: moradia, alimentação, saúde, educação, etc.
– 15% para prioridades financeiras: para quem não tem dívidas, a prioridade é guardar dinheiro para os projetos futuros.
– 35% para estilo de vida: todos os gastos ligados a hobbies e lazer: academia, salão de beleza, restaurantes, baladas, etc.

4. Como poupar dinheiro – Construa uma reserva de emergência

Seu primeiro objetivo ao poupar 15% da renda é construir uma reserva de emergência para se prevenir de imprevistos financeiros. O ideal é que esse colchão some de três a seis salários.
Guardando 15% da sua renda, você alcançará três salários em um ano e oito meses. Se conseguir economizar no estilo de vida e nos gastos essenciais, poderá aumentar a poupança mensal e atingir esse objetivo antes do prazo.

5. Como poupar dinheiro – Diversifique seus investimentos

Depois de construir sua reserva de emergência, você estará livre para procurar outras opções de investimento mais rentáveis do que a poupança. Uma boa dica é procurar um consultor financeiro para te ajudar a definir os próximos passos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Conheça a LCI


Por: Leonardo Rocha (http://queroinvestiragora.com/)

O que é LCI?


LCI significa Letras de Crédito Imobiliário. São títulos de crédito lastrados por créditos imobiliários, garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária da coisa imóvel. Agora você vai me dizer que realmente não entendeu nada!
Para explicar de forma mais simples a LCI é um empréstimo de dinheiro que você faz a uma instituição. Os recursos do empréstimo serão destinados para financiar o setor imobiliário. Logo, quando você empresta dinheiro para uma determinada instituição, ela faz um “contrato” com você firmando quanto irá pagar de juros em um determinado prazo. Isso significa que a LCI é um investimento de Renda Fixa!

Tributação


A maior vantagem da LCI, ao meu ver, é a isenção de imposto de renda para pessoas físicas. Dessa forma, a LCI pode ser uma alternativa interessante para o seus investimentos de Renda Fixa. Só lembrando que para oCDB, para os Títulos Públicos e para alguns outros tipos de investimento de renda fixa o imposto de renda varia da seguinte forma:
  • 22,5% para aplicações de até 180 dias;
  • 20% para aplicações entre 181 dias e 360 dias;
  • 17,5% para aplicações entre 361 dias e 720 dias;
  • 15% para aplicações superiores a 720 dias.

Risco


O risco é algo que sempre deve ser pensando antes de você realizar um investimento. Podemos dizer que o risco da LCI é relativamente baixo. Caso “o mundo acabe”, a instituição bancária será a primeira porta que você irá bater para reaver o seu dinheiro. Se a instituição não puder lhe pagar, você conta com a proteção doFGC (Fundo Garantidor de Crédito) que irá lhe proteger para valores de até R$ 250.000,00. Logo, podemos afirmar que o risco é baixo e semelhante ao do CDB.

Aplicação Mínima


Como você já deve estar se dando conta o cobertor sempre é curto. Se queremos cobrir a cabeça descobrimos os pés e vice e versa. Uma prova disso é que a LCI, por possuir vantagens como a isenção do imposto de renda, requer um valor maior para aplicação mínima. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, a aplicação mínima é de R$ 50.000,00.

Prazos


Outro fato que você deve cuidar para investir na LCI é que ela possui um prazo mínimo para resgate, ao menos na LCI da Caixa, que é de 60 dias. Logo, ela não seria a aplicação mais interessante para um prazo inferior a 60 dias, pois você terá problemas de liquidez (transformar a LCI em dinheiro).

Fique Atento!


Muitas instituições acabam falando que a LCI paga 107% do CDI. Quando falam isso, estão se referindo ao valor líquido da rentabilidade do CDI, ou seja, o valor descontado do imposto de renda. Então sempre fique atento e calcule para saber se vale a pena ou não.

Afinal vale a pena investir na LCI?


A resposta é depende. Então você vai me perguntar: Depende do que? Depende de qual percentual do CDIque você consegue na sua aplicação no CDB e qual % do CDI você consegue no investimento em LCI. Você também deve levar em consideração o prazo porque ele acaba influenciando na alíquota do imposto de renda a ser cobrado.

Exemplo:
Vou considerar que a taxa do CDI está em 10% ao ano. Se você tem a possibilidade de investir em um CDB que pague 100% do CDI, sua rentabilidade líquida seria de:
  • 7,75% para aplicações feitas até 180 dias.
  • 8,00% para aplicações feitas entre 181 dias e 360 dias.
  • 8,25% para aplicações feitas entre 361 dias e 720 dias.
  • 8,50% para aplicações feitas a mais de 720 dias.
Nesse caso, uma LCI que pague 84% do CDI bruto, seria mais interessante que investir no CDB para prazos inferiores a 721 dias. Mas por que isso?
84% do CDI equivale a 8,4% e 8,4% é maior que 8,25%, 8% e 7,75% que é o que renderia o CDB que você investiu. Agora se você pretende investir para um prazo maior que 720 dias o CDB, nesse caso, seria mais em conta.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O que são as LCA?

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Por:  Leonardo Rocha

LCA significa Letra de Crédito do Agronegócio. Elas são emitidas por instituições financeiras (tanto públicas quanto privadas) e possuem como lastro os direitos creditórios que são originados no agronegócio.
A LCA é bastante semelhante a LCI em várias características. No entanto, os recursos do empréstimo serãodestinados para financiar o agronegócio. Da mesma forma que a LCI, a LCA é um investimento de Renda Fixa, pois o valor a ser pago (baseado em um indexador com um percentual do CDI, por exemplo) e a data de vencimento são pré-estabelecidos quando você faz um contrato com o credor.

Tributação


Da mesma forma que a LCI, a LCA também é isenta de imposto de renda, o que a torna um investimento bastante atrativo.

Risco


O risco da LCA pode ser considerado relativamente baixo. Além da instituição financeira como cobertura para um possível problema de calote, agora a LCA também conta com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que cobre valores até R$ 250.000,00 por CPF e por instituição financeira. 

Aplicação Mínima


Ao menos na LCA do Banco do Brasil a aplicação mínima é de R$ 30.000,00. Nessa hora gosto de reiterar a importância de ter uma conta em uma corretora. Muitas delas permitem que você adquira produtos com aplicações mínimas bem mais baixas, o que acaba sendo uma grande vantagem para o investidor.
Além disso, algumas corretoras possuem produtos de várias instituições financeiras, o que torna a sua vida muito mais fácil. Tendo apenas a conta em uma corretora você pode comprar os mais diversos produtos de várias instituições financeiras.
Lembre-se, no entanto, que é muito importante você ter uma pessoa de confiança para lhe ajudar com os seus investimentos. Quando digo isso é que você conheça alguém que pense primeiro em você, tentando lhe servir com os melhores produtos disponíveis para seu objetivo e perfil, independentemente da comissão que o corretor irá receber.

Prazos


Da mesma forma que a LCI, a LCA possui um prazo mínimo para investimento. A liquidez também é menor o que pode diminuir o seu ganho ou até mesmo lhe gerar um pequeno prejuízo se quiser sair de sua posição antes do prazo estabelecido. Portanto, sempre fique atento antes de investir em uma LCA. Verifique se as condições estão de acordo com o seu objetivo, perfil e prazo que você possui para investir.

A partir daqui o artigo acabou ficando muito parecido ao da LCI porque possuem muitas características em comum.

Fique Atento!


Muitas instituições acabam falando que a LCA paga 107% do CDI. Quando falam isso, estão se referindo aovalor líquido da rentabilidade do CDI, ou seja, o valor descontado do imposto de renda. Então sempre fique atento e calcule para saber se vale a pena ou não.

Afinal vale a pena investir na LCA?


A resposta é depende. Então você vai me perguntar: Depende do que? Depende de qual percentual do CDIque você consegue na sua aplicação no CDB e qual % do CDI você consegue no investimento em LCA. Você também deve levar em consideração o prazo porque ele acaba influenciando na alíquota do imposto de renda a ser cobrado.

Exemplo:
Vou considerar que a taxa do CDI está em 10% ao ano. Se você tem a possibilidade de investir em um CDB que pague 100% do CDI, sua rentabilidade líquida seria de:
  • 7,75% para aplicações feitas até 180 dias.
  • 8,00% para aplicações feitas entre 181 dias e 360 dias.
  • 8,25% para aplicações feitas entre 361 dias e 720 dias.
  • 8,50% para aplicações feitas a mais de 720 dias.
Nesse caso, uma LCA que pague 84% do CDI bruto, seria mais interessante que investir no CDB para prazos inferiores a 721 dias. Mas por que isso?
84% do CDI equivale a 8,4% e 8,4% é maior que 8,25%, 8% e 7,75% que é o que renderia o CDB que você investiu. Agora se você pretende investir para um prazo maior que 720 dias o CDB, nesse caso, seria mais em conta.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Como funciona a Bolsa de Valores



Por: Luiz Prado/Divulgação BMeFBovespa

Economia UOL


O que são ações na Bolsa de Valores?

Uma ação é a menor parte do capital de uma empresa, é um pequeno pedaço dela. Uma pessoa que compra uma ação passa a ser uma pequena sócia da empresa.

Tipos de ação

Ordinária (ON) - dá direito a voto em assembléia sobre definições da empresa.

Preferencial (PN) - não dá direito a voto, mas preferência no recebimento de dividendos.

As empresas dividem seus lucros com os acionistas. Algumas fazem isso mensalmente, outras trimestralmente.

Os dividendos dados a quem tem ONs nem sempre são iguais aos dados a quem tem PNs.

Nesses casos, as preferenciais recebem valores maiores. Além disso, as PNs são vendidas e compradas com maior facilidade.

Porém, algumas empresas só disponibilizam ações ordinárias nominativas.

Como investir em ações?

As ações são negociadas nas Bolsas de Valores. No Brasil, a compra e venda de ações acontece na BM&FBovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).

Essas negociações são feitas por meio das corretoras habilitas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A lista das corretoras credenciadas pode ser encontrada nos sites da CVM (www.cvm.gov.br) ou da BM&FBovespa (link encurtado: http://zip.net/bjrtpv).

Para começar a comprar e vender ações, é necessário fazer um cadastro na corretora (informando nome, profissão, endereço e entregando cópias de RG, CPF e comprovante de residência).

Assim, a corretora abre uma conta desse investidor na Bolsa. Cada instituição determina qual a quantia mínima para a abertura da conta.

Como comprar ações

As ações podem ser compradas de três maneiras:
1) Fundos de Investimento
Um fundo funciona como um condomínio. Cada um dos seus investidores possui uma cota, que corresponde a uma porção do total de ações que o fundo tem.

Cada fundo tem seu próprio estatuto, que informa suas regras e o grau de risco de seus investimentos.

Todo fundo precisa ter um gestor certificado pela CVM, que coordena as compras e vendas de ações.

Assim, quando uma pessoa adere a um fundo, deve estar de acordo com sua política de investimento, especificada em seu estatuto.

2) Clubes de Investimento
Os clubes têm um caráter menos formal que um fundo.

Um grupo de amigos ou familiares pode formar um clube, que pode ser aberto com no mínimo três pessoas e chegar até um limite de 50.

Diferentemente dos fundos, não precisam de um gestor certificado pela CVM, mas um representante que dê à corretora a ordem de compra ou venda de ações.

Nesse caso, há maior liberdade por parte das pessoas que compõem o clube sobre quanto e onde será investido.

3) Individualmente
Nessa situação, a pessoa controla as ordens de compra e venda de suas ações.

Para escolher quais ações comprar, pode contar com os analistas da corretora, que irão tirar dúvidas e ajudar a identificar quais são os bons investimentos para aquele momento.

O investidor pode acompanhar sua conta, ter acesso aos custos de operação e comprar e vender ações pela Internet (com exceção dos fundos, onde quem compra e vende é o gestor). Mas, nesse caso, em muitas corretoras, ele pode comprar a cota do fundo.

O nome desse serviço é Home Broker e pode ser acessado pelo site de uma corretora que oferece esse sistema. A lista dessas corretoras pode ser encontrada no site da BM&FBovespa (link: http://zip.net/bjrtpv).

As ordens de compra e venda também podem ser dadas pelo investidor por telefone. Ou seja, o investidor liga para sua corretora e informa o que deseja fazer.

Sempre que se compram ou vendem ações, há um período de três dias úteis para que o dinheiro saia ou entre na conta que o investidor possui.

No caso dos fundos ou clubes, cada um tem um regulamento próprio que indica em quanto tempo o dinheiro poderá ser retirado após uma ordem ser efetuada.

Taxas

  • Taxa de administração - cobrada nos fundos e clubes, é calculada anualmente em relação ao valor aplicado no fundo e cobrada proporcionalmente ao período em que o investidor manteve operações. Se o investidor retirar o dinheiro em seis meses, pagará uma taxa proporcional ao período.
  • Taxa de corretagem - cobrada cada vez que é emitida uma ordem de compra ou venda
  • Taxa de custódia - cobrada mensalmente pela guarda das ações (a corretora pode escolher não cobra-lá nos meses em que o investidor comprou ou vendeu ações)
  • Taxa de emolumentos - paga à BM&FBovespa e calculada em relação ao valor que envolve a compra ou venda de ações.
  • Taxa de performance - cobrada quando o fundo supera a rentabilidade esperada.
Com exceção da taxa de emolumentos, cobrada pela BM&FBovespa, o valor das outras taxas varia de acordo com a corretora. Por isso, antes de escolher uma corretora, é importante pesquisar.

Qual o valor mínimo para investir em ações?

Não há valores mínimos para se investir em ações, eles variam de acordo com a corretora e o preço das ações que serão compradas. Para quem investe valores pequenos, como R$ 1.000, optar por um fundo ou clube pode ser uma maneira de aumentar o total investido.
O investidor deve também avaliar a proporção dos custos sobre o valor investido. Quanto deverá render a ação para pelo menos cobrir esses custos?

Riscos

A compra de ações é considerada um investimento de alto risco. Por causa das variações nos preços das ações, não há garantia de retorno do que foi investido.

Essas altas e baixas podem acontecer, por exemplo, devido a alterações no setor de atuação da empresa. Esse é o chamado risco de mercado.

O que também pode acontecer é o risco de liquidez. O problema aí é não conseguir vender uma ação que tenha sido comprada. Por isso, o ideal é não investir em ações valores que sejam necessários em curto prazo.

Dúvidas e sites úteis

Mais informações sobre investimentos podem ser obtidas no site Portal do Investidor (link encurtado: http://zip.net/bxrtf7), da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Dúvidas também podem ser esclarecidas pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão da CVM: (link: http://zip.net/bprs2Z)
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) também oferece, por meio do portal "Como investir?" (link:http://zip.net/bnrtvS), informações sobre fundos de investimentos e ações.
O Instituto Educacional BM&FBovespa (link: http://zip.net/bxrDfs) também oferece informações e cursos pagos e gratuitos.